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O apóstolo Paulo escreve em sua carta aos Romanos 8.30, relatando os três períodos da salvação, ele inicia informando que o Senhor nos escolheu para sermos seus. Deus em sua soberania, majestade e glória, chamou-nos parar louvar e glorificar o nome dEle, hoje e para todo o sempre. Aprouve ao Senhor salvar da condenação um certo número de homens, Sua santidade e justiça exigem que o pecado seja punido.

   Os escolhidos de Deus são pecadores, uma expiação completa e perfeita era necessária. O homem por si, jamais seria capaz de agradar ao Senhor, ou até mesmo, fazer algo que Deus olhe e diga que somos mais que merecedores da salvação eterna.

   Neste sentido o Senhor enviou o Seu amado Filho, Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, feito homem, que de forma perfeita, suportou o castigo merecido, por nós pecadores, obtendo a Salvação para os Seus eleitos, a quem o Senhor concedeu ao Filho, para ser um povo exclusivamente dEle.

   A eleição em si não salvou ninguém, apenas apontou, destacou alguns pecadores para a salvação. Os que foram escolhidos por Deus o Pai, desde a eternidade, ou seja, antes da criação, e dados ao Filho precisavam ser redimidos para serem salvos.

   Jesus Cristo, o próprio Deus, veio ao mundo e tomou sobre Si a natureza humana para que pudesse identificar-se com o Seus eleitos, não deixando sua natureza divina, mas unindo as duas naturezas. Ele agiu como seu representante ou substituto.

   Cristo, agindo em lugar do Seu povo, guardou perfeitamente a lei de Deus e dessa forma produziu uma justiça perfeita a qual é imputada aos eleitos. A salvação foi creditada aos escolhidos do Senhor no momento em que são chamados à fé nEle.

   Através do que Cristo fez, esse povo é constituído justo diante de Deus, Jesus Cristo de forma perfeita, cumpri cabalmente as exigências, segundo a perfeição do Pai Os eleitos são libertos da culpa e da condenação como resultado do que Cristo sofreu por cada um dos pecadores. Seu sangue vertido, seu sofrimento na cruz, através do Seu sacrifício substitutivo, Jesus sofreu a penalidade dos pecados dos que foram chamados, eleitos e assim removeu a culpa de cada um de nós, para sempre.

   Neste sentido, os eleitos, seu povo são unidos a Ele pela fé, é-lhe creditada perfeita justiça pela qual ficam livres da culpa e condenação do pecado. Não somos mais filhos do pecado, mas agora feitos filhos do Deus vivo, por intermédio da obra perfeita, concedida a nós, que cremos em Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.

   Aqueles a quem o Senhor chamou, é salvo não pelo que é capaz de fazer ou fará em algum momento, mas tão somente pela fé na obra redentora de Jesus Cristo, o nosso Senhor e salvador. Louvado é seu Santo Nome.

  A obra redentora de Jesus Cristo foi definida em desígnio e realização. Foi planejada para render a completa satisfação em favor dos escolhidos, predestinados. De fato, assegurou a salvação para os Seus.

   A salvação que Cristo adquiriu para o Seu povo inclui tudo que envolve no processo de trazer-nos a um correto relacionamento com o Pai, incluindo os dons da fé e o arrependimento. Deus não deixou aos pecadores a decisão, se a obra de Jesus Cristo será ou não efetiva, pelo contrário, todos aqueles por quem Jesus Cristo morreu, serão infalivelmente salvos.

   A redenção, portanto, foi designada para cumprir o propósito divino da eleição.

   O Senhor chamou-nos, para sermos seus servos, por intermédio de Jesus Cristo. Essa certeza traz paz e por isso o adoramos, pois, somente Ele é digno de toda honra, glória e louvor.

   Que o Senhor conceda o desejo de buscarmos a Ele, e O adorarmos, hoje e para todo sempre. A Expiação Limitada é para os seus escolhidos, nós Filhos do Deus vivo.

 

REFERÊNCIAS BÍBLICAS: Romanos 8.30; 1 Samuel 3.14; Isaías 53.11-12; Mateus 1.21; Mateus 20.28; João 3.16; João 10.14-15; João 11.50-53; João 15.13; Atos 20.28; Apocalipse 5.9.

Rev. Cristiam Matos

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