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Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes” – Rm 12.12

Passamos praticamente metade deste ano em distanciamento social. Desde o início as notícias eram ruins e funestas, e não melhoraram com o passar dos dias. A mídia não mostra mais cadáveres empilhados, nem cemitérios superlotados, mas isto não significa que deixaram de existir. Talvez isto explique um pouco o porquê das pessoas se aglomerarem nas praias, nas ruas de comércio, participarem de “baladas” ou promoverem reuniões familiares com mais de vinte pessoas. 

Não tenho intenção de julgar ninguém, pois eu mesmo tenho sentido muita falta da comunhão física dos santos: abraços, apertos de mão, sorriso largo, olhos brilhantes; coisas que não dá para sentir e usufruir através de uma tela de computador ou de celular. É verdade que vacinas estão em teste, mas ainda demorará para que sejam produzidas em quantidade suficiente para todos os habitantes da terra. O que fazer até que tudo esteja novamente sob controle? Como suportar a angústia, a impaciência, a saudade?

Como sempre, a Palavra de Deus tem a resposta para estas questões. O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Roma que estavam na eminência de serem perseguidos por causa da fé e os confortou e fortaleceu naquele tempo de angústia. Contextualizando, podemos utilizar sua instrução para nossa edificação e sustento. Neste verso em especial ele trata de três atitudes fundamentais: 1) Regozijai-vos na esperança. Fala de alegrar-se com o fato de que Deus nos ama, nas promessas sobre a volta de Jesus e a vida eterna que passaremos ao seu lado. A esperança não deve ser depositada nos homens, na possibilidade de mudança das suas atitudes preconceituosas e vis, nem tampouco em soluções para a pandemia; nossa esperança deve ser fundamentada somente no Senhor. 2) Sede pacientes na tribulação. Precisamos entender que não vamos “escapar” dela, mas sim que vamos “passar” por ela. Vamos passar este tempo pela graça de Deus, com a ajuda do Espírito Santo, com a presença de Jesus sempre ao nosso lado. Não sabemos quanto tempo temos de tribulação pela frente, mas sabemos que nosso Deus não nos abandonará jamais. 3) Perseverantes na oração. Em tempos de angústia muitas vezes parece que nossas orações não são ouvidas ou que não faz sentido insistir em oração. Devemos nos lembrar sempre que oramos não para mudar os desígnios de Deus, mas para que o Senhor fortaleça a nossa fé, nos dê paciência e nos renove a esperança. Oração é nossa forma de estar em sintonia com Deus, de derramar diante dele nossas alegrias e tristezas, de interceder por aqueles que amamos colocando-os nas suas ternas e eternas mãos. 

Renove suas esperanças no Senhor! Encha-se da certeza de que tudo isto está sob o controle de Deus e mantenha uma vida de oração. Este é todo o suporte que você necessita para enfrentar este tempo de crise.

Um bom e abençoado dia!

Rev. Joel

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