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Em tempos de calamidade pública não faltam pessoas para imaginar coisas vãs (sem sentido, ocas, vazias, destituídas de utilidade, fútil, frívolas) sobre Deus e sobre a tribulação que estão vivendo (2). 

De forma geral, este é o retrato dos nossos dias. Por toda parte se encontram pessoas julgando a Deus como injusto, cruel, insensível, vingativo e outros adjetivos semelhantes. A expressão de seus pensamentos torna-se visível na produção de charges, textos, “memes”, discursos e conversas por telefone.

O salmista olha para seus dias e diz que esta atitude é rebeldia contra o governo geral de Deus (2). Ele parte do pressuposto que tudo – absolutamente tudo – o que acontece está dentro da economia divina, no quadro “macro” que abrange a vida e história de todos os homens segundo os eternos propósitos do Senhor. Cada hecatombe (catástrofe, calamidade, flagelo) tem sentido, por mais que este escape ao conhecimento do homem, e deveria provocar em todas as pessoas um santo temor do Senhor e uma respeitosa submissão. No entanto, a dor, a tristeza e a insatisfação são excelentes combustíveis para pensamentos ruins, para imaginações de como seria a vida sem este governo e controle de Deus. Sem avaliar todas as circunstâncias, as pessoas se amotinam, se rebelam, se distanciam do eterno soberano como se isto as levasse para longe dos seus olhos (3). Abrigam em seus corações sentimentos de justiça com as próprias mãos, como se insubordinação e desobediência fosse um ato de coragem ao invés de insanidade (4).  

É inegável que Deus permite que estas pessoas consigam momentaneamente seus intentos (5); Deus permite que sejam insolentes, arrogantes e altivos, que dêem crédito a si mesmos sobre o “controle” das catástrofes e se considerem “heróis” por salvarem muitas vidas da destruição certa. Mal sabem eles que isto também está contemplado no cômputo geral da obra…

Queiram admitir ou não, existe um Rei acima de todas as coisas, soberano Senhor de tudo o que existe (6). Este Rei é Jesus, o Filho de Deus (7). Ninguém está fora dos limites de seu governo (8) e todos se submeterão (9). 

A expressão: “aceita que dói menos” está implícita no verso 10. Não há lugar neste mundo capaz de esconder os rebeldes (Ap 6.15-17). Servirão ao Senhor quer queiram ou não, com temor e tremor (11). Ai daquele que não se submeter ao Filho! Ai daquele que se distanciar dele! Sofrerão a sua ira e perecerão pelo caminho (12). 

Felizes são aqueles que se refugiam no Senhor. Felizes aqueles que não dão asas à sua imaginação. Felizes aqueles que obedecem e se submetem àquilo que o Senhor determinou.

Você é uma pessoa feliz sob o governo de Deus?

Um bom e abençoado dia!

Rev. Joel 

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