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Como vimos anteriormente, a videira representava o povo escolhido de Deus, e Jesus se colocou como a fonte desta videira. 

Toda a planta tem um sistema de distribuição de líquido. As raízes extraem da terra a água e os minerais necessários para a vida da planta. De forma poética podemos afirmar que a seiva que corre dentro da videira verdadeira é a expressão do amor e Deus que concede vida àquela planta (v.9); aplicando isto ao povo escolhido, este amor vem do Pai, passa pelo Filho, é aplicado aos ramos pelo Espírito, e resulta em frutos para a glória de Deus. 

Nós somos estes ramos. Corre dentro de nós a seiva da vida eterna, oriunda do amor inexaurível de Deus. Não precisamos de outras fontes de alimentação para nossa vida, pois o agricultor provê tudo o que precisamos para existir. 

Como retribuir a este tão grande amor que corre em nossas veias? Jesus nos ensina que é através da obediência àquilo que nos foi concedido na forma de mandamentos e instruções – a Palavra de Deus, que o próprio Senhor Jesus nos mostrou como isso é possível (v.10). Quem guarda os mandamentos permanece no amor do Pai e do Filho, e isto o constrange para repassar este amor aos outros, àqueles que estão próximos (2Co 5.14-15). 

O amor que Deus tem por nós é imensurável. Ele não se esquivou do sofrimento de amar, de entregar seu filho por amor, e o filho imitou o Pai ao entregar sua própria vida pelos seus amigos (v. 13). Este amor Jesus dispensou a mim e a você. Nós, os seus discípulos-amigos que obedecem à Palavra, a quem foi dada a incumbência de dar fruto (Gl 5.22-23), e fruto que permaneça (v.16). 

Vamos seguir o exemplo do Pai e do Filho? Vamos amar uns aos outros (v.17) e ao próximo como a nós mesmos?

Um bom e abençoado dia!

Rev. Joel 

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