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“Tomai também o capacete da salvação…” – Ef 6.17

 

De todas as partes de uma armadura provavelmente a mais desconfortável é o capacete. É uma peça pesada que é presa por baixo do maxilar, o que provoca uma sensação de sufoco. Se a correia estiver frouxa, o capacete “dança” na cabeça quando o militar está andando, e pode cair se fizer um deslocamento rápido. Por mais incômodo que seja, qualquer soldado envolvido numa guerra necessita de um capacete, e todo o oficial consciente exige seu uso.

O principal objetivo do capacete é preservar o funcionamento do cérebro do militar em ação porque traumas oriundos de golpes de espada ou quaisquer outros instrumentos de metal ou madeira podem provocar tontura, cegueira, surdez, paralisia parcial ou total do corpo. Em qualquer caso, o soldado ferido estará incapacitado para o combate. 

Paulo usou este objeto como analogia da salvação eterna e, consequentemente, da importância da preservação da alma do cristão. A palavra usada em grego para salvação é “soterion”, e significa aquele ou aquilo que salva, que traz salvação, que livra de perigo iminente; e quando falo em “alma” estou me referindo àquela parte intrínseca ao ser humano, porém imaterial, produto final do raciocínio que processa e imprime todas as lembranças, informações e experiências físicas e metafísicas e as usa na construção da personalidade e do caráter de cada indivíduo tornando-o único, exclusivo, totalmente diferente de qualquer outra pessoa. Paulo entendia que a salvação eterna abrangia a alma do eleito, e que a mente do cristão precisava de uma proteção especial na dura batalha proporcionada pelo maligno. 

O capacete de Deus permanece uma analogia válida para nossos dias. O eleito do Senhor deve ter conhecimento e apropriar-se da salvação eterna proposta por Cristo Jesus na cruz consciente de que isto “blinda” sua alma dos vis ataques de Satanás e garante sua sanidade mental e espiritual. 

Você tem usado o capacete que Deus lhe concedeu?

Um bom e abençoado dia!

Rev. Joel 

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