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Esta palavra expressa a idéia de uma segunda chance para ser ou fazer diferente do que se é ou foi realizado. É uma palavra de esperança, de alento, de oportunidade, de recomeço que remete a vida para o futuro e deixa o passado definitivamente para trás. Pedro a usa para ensinar que uma nova vida estava diante dos cristãos, com elementos novos e distintos, totalmente diferentes da vida que o mundo podia oferecer. É uma nova vida concedida pela misericórdia do Pai e do Filho, e que tem finalidades bem específicas. Uma delas é que fomos regenerados para uma viva esperança – não qualquer esperança nem tampouco uma que possa ser frustrada, mas uma que é plenamente fundamentada na ressurreição de Cristo (v.3). 

Esta viva esperança é revelada na certeza que carregamos em nossa mente e espírito de que Cristo está vivo, o que nos distingue dos incrédulos que servem a este mundo como se não houvesse uma outra vida para ser vivida eternamente. É esta certeza absoluta a respeito da ressurreição de Jesus e em nossa própria ressurreição que somos conduzidos à confiança de que somos filhos de Deus e, portanto, herdeiros do reino que nos está reservado nos céus; herança que Pedro afirma ser incorruptível (isto é, que não pode ser comprada ou negociada), herança imaculada (sem mancha, sem qualquer vestígio do pecado), herança que não murcha (que não perde o brilho, que não é ofuscada em tempo algum – v.4). 

A viva esperança também nos oferece a certeza de que, em todo o tempo, somos protegidos pelo Senhor nesta vida regenerada, e que desfrutaremos da salvação plena quando nos encontrarmos com ele face a face, seja quando transpusermos os umbrais da eternidade através da morte ou quando nossos olhos contemplarem o seu glorioso regresso (v.5). É esta viva esperança que nos sustenta nestes tempos de aflição e que mantém viva a chama da fé, apesar das dores, tristezas e provações que venhamos a enfrentar (v.6); aliás, são estas dificuldades que confirmam o valor da nossa fé aos olhos do Senhor, que nos aperfeiçoam o caráter e o espírito, que nos enobrecem e valorizam – sem lutas não existem vitórias, e sem provação não existe aprovação – e toda aprovação não é mérito nosso, mas sim daquele que nos sustenta a fé através desta viva esperança que temos em Cristo, o qual nos regenerou para que tudo isto fosse possível (v.7).  

O apóstolo Pedro teve o privilégio de conhecer pessoalmente o Salvador, mas seus leitores – e nós – não tivemos esta graça; porém, isto não nos impede de amá-lo, de crer em seu precioso nome, de nos alegrarmos pela fé e em ter confirmado em nossos corações que já somos e sempre seremos salvos pela graça (v.8-9). 

Você é um dos regenerados do Senhor? Tem desfrutado desta viva esperança que enriquece e enobrece? Tem certeza da sua salvação? Se assim é, louvado seja o Senhor Jesus!

Um bom e abençoado dia!

Rev. Joel

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